quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Terço diário na Praça São Pedro durante o Ano Santo


Terço diário na Praça São Pedro

      O modo mais simples e direto com que a piedade popular nos ensinou a invocar a misericórdia de Deus através da intercessão da Virgem Maria é a oração do Rosário. Por este motivo, durante o Ano Jubilar, o Rosário será rezado diariamente às 18h30 na Praça São Pedro, animado por algumas paróquias romanas e fraternidades.
      Os peregrinos, assim, se deixarão guiar pela face materna daquela que por primeiro experimentou a misericórdia do Pai, que olhou “para a humildade da sua serva”. Neste sentido, os pensamentos durante este Ano Santo estarão voltados, de modo todo particular, à Mãe da Misericórdia.
      Para chegar à ternura do Pai, portanto, somos convidados à passar pelo olhar e amor materno de Maria. No n.24 da Bula Misericordiae Vultus o Papa diz: “Ninguém como Maria conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem. Tudo na sua vida foi plasmado pela presença da misericórdia feita carne. A Mãe do Crucificado Ressuscitado entrou no Santuário da misericórdia divina porque participou intimamente do mistério de seu amor”.


    

Origem do Rosário

Origem do Rosário





     A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais.
     Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
     A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como "Saltério" dos leigos.
Dado que os monges rezavam os salmos (150 salmos), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai-Nossos.
      Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria. Segundo uma tradição, a Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem teria aparecido a São Domingos e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo.
      Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas.
Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.


O Rosário
   
      A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'.
      É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas.
      A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante.
      O Rosário é uma oração em honra da Santíssima Virgem Maria e era formado tradicionalmente por três terços.
       Recentemente houve o acréscimo de mais um terço pelo Papa João Paulo II.
Cada terço compreende cinco mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora.
      Os mistérios são formados basicamente por um Pai-Nosso e dez Ave-Marias. Cada mistério recorda uma passagem importante da história da salvação, e cada terço é constituído por cinco mistérios.





Santa Osita - Santo do dia 07 de Outubro

Santa Osita

Virgem e mártir (século VII)


        Era o século VII. Osita nascia na Casa dos Essex, nobreza inglesa. Seu pai era o rei Fredevardo, cristão, piedoso e muito caridoso. A menina foi educada na tenra idade pelos pais dentro dos rigores da nobreza e no seguimento de Cristo. Mas, depois, eles a entregaram aos cuidados das irmãs beneditinas, que zelaram tanto pela formação espiritual como intelectual. Posteriormente, o rei a chamou de volta para a vida da Corte, mundana e frívola, mas necessária.
      Costume na época, os casamentos eram arranjados em acordos entre as casas reais, para fortalecer o poder e até mesmo para poder mantê-lo. Tal era o destino da bela e jovem princesa Osita. Obedecendo às regras sociais e políticas da época, deveria casar-se com o filho do líder dos saxões, o príncipe Sigero, ele também muito piedoso e casto.
      Apesar de obrigada a obedecer, ela lutou muito para tentar manter sua virgindade consagrada somente a Cristo, como havia feito em votos particulares, com autorização do seu confessor. Mas a pressão familiar foi maior e ela teve de cumprir aquele contrato entre poderes, títulos e fortunas.
       Mesmo assim, não perdeu a fé. Durante a solenidade do pomposo casamento real, Osita rezou para que um milagre acontecesse. Conta a tradição que ela foi ouvida, pois o marido atendeu seu pedido e mantiveram-se casados como irmãos.
       Entretanto, na primeira viagem feita pelo marido, que o obrigou a ausentar-se por algum tempo do castelo, Osita o surpreendeu no seu retorno. Ela havia cortado seus belos cabelos, trocado suas roupas por um hábito beneditino e feito do palácio um convento. Sigero, embora surpreso, permitiu que ela continuasse reclusa e mandou construir um novo convento para ela, do qual se tornou abadessa, sendo muito procurado por jovens da nobreza que desejavam ser suas seguidoras.
       Osita, porém, não teve sossego. Anos depois, quando piratas dinamarqueses invadiram e saquearam a Inglaterra, Sigero foi morto e o seu convento não foi poupado. O líder dos invasores encantou-se com a sua beleza e, quando soube que ela era uma princesa, insistiu para Osita entregar-se a ele. Depois de seguidas recusas, friamente ele mesmo atravessou seu peito com a espada.
       Nos anos seguintes, o túmulo de Osita foi lugar de uma intensa peregrinação, pois milagres aconteciam e foram comprovados. Assim, a Igreja autorizou o seu culto e manteve a data da tradicional celebração em 7 de outubro.




Santa Osita, Rogai por nós.



Nossa Senhora do Rosário - Santo do dia 07 de Outubro


Nossa Senhora do Rosário




       A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão.
       Foi por sua inspiração que São Domingos fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França.
      Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”.
      Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.


Origem da Festa


       Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória.
       Em 1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto.
      Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.
      A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa.
       Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal.
       Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário.
       A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.