sábado, 10 de outubro de 2015

Igreja reconhece aparições de Nossa Senhora Medianeira nas Filipinas

    Bispo de Lipa assina decreto reconhecendo o “caráter sobrenatural” das aparições da Virgem Maria à Irmã Teresita Castillo, em 1948, sob o título surpreendente de “Medianeira de Todas as Graças”.
     Fiéis, do lado de fora do Carmelo de Lipa, presenciam o milagre da chuva de pétalas.
      A Virgem Maria, sob o título de Medianeira de Todas as Graças, apareceu, em 1948, nas Filipinas. Foi o que reconheceu o arcebispo da cidade de Lipa, Ramon Cabrera Arguelles, em um decreto assinado no último dia 12 de setembro, e que ganhou ampla divulgação no mundo inteiro. No documento, o bispo declara – "com certeza moral" – que as aparições de Nossa Senhora à Ir. Teresita Castillo "são de caráter sobrenatural e dignas de fé".
      A aprovação do Ordinário de Lipa foi acolhida com grande alegria por todo o povo filipino, cuja fé na aparição de Maria Santíssima nunca parou de crescer – mesmo quando, em 1951, a diocese local emitiu um documento "declarando que não havia nada de sobrenatural nas supostas aparições e milagres de Lipa".
      No novo decreto, o bispo Arguelles relata o tortuoso caminho que antecedeu a aprovação e invoca a Mãe de Deus para "levar os católicos e marianos das Filipinas à difícil luta pela defesa da vida, pela sacralidade da instituição do matrimônio, pela integridade da família e pela importância da união natural e sobrenatural entre homem e mulher".

A Senhora que vem do Céu

      Toda essa história começa no Carmelo de Lipa, aonde, no dia 4 de julho de 1948, chegara uma jovem de 21 anos, chamada Teresita Castillo. Nem a objeção de sua família – que tentou a todo custo trazê-la de volta para casa –, nem as tentações do demônio – que, já nos primeiros dias de seu noviciado, a incitaram a abandonar a vocação –, fizeram-na desistir de seu desejo de consagrar-se totalmente a Deus.
     No dia 18 de agosto de 1948, a sua cela é misteriosamente visitada por uma bela Senhora de branco e de odor celestial: "Não tenhas medo – ela diz –, meu Filho enviou-me para trazer-te uma mensagem". Do Céu, aquela Senhora vem pedir a Teresita oração e penitências pela humanidade, especialmente pelas almas consagradas a Deus.
      Para confirmar a origem celestial da aparição, são realizados dois sinais. Um primeiro, à Madre Priora: depois de lavar os seus pés e beber a água com que os lavou, Teresita aparece com os olhos lacrimantes de sangue, fenômeno que faz a sua superior dar crédito à aparição. O segundo, que se repetiu inúmeras vezes ao longo de todo aquele ano, foram inexplicáveis chuvas de pétalas de rosas, de uma variedade impressionante: uma delas convenceu o bispo Alfredo Verzosa da autenticidade do evento, e outras tantas, acontecidas fora do mosteiro, deram aos fiéis da região a certeza de que Nossa Senhora tinha realmente visitado as Filipinas.

Quinze dias de aparições
    
       Na tarde do dia 12 de setembro, festa do Santíssimo Nome de Maria, enquanto caminhava no jardim da clausura, Teresita é surpreendida por uma videira que se move violentamente, mesmo sem a presença do vento. Ela se aproxima da parreira e ouve a voz da Senhora que lhe diz: "Não tenhas medo, minha filha. Beija o chão e faz tudo o que eu te disser para fazer." Em seguida, repetindo o que havia mandado a Santa Bernadette Soubirous, em Lourdes, a Virgem ordena-lhe que se abaixe e coma da grama plantada no chão. "Quero que venhas visitar-me aqui, neste lugar, por 15 dias seguidos."
       No outro dia, às 5h da tarde, lá está Teresita, ajoelhada perto da videira e rezando a oração da Ave Maria. Às palavras "cheia de graça", ela avista a mais bela Senhora, em atitude de oração e com um Rosário em sua mão direita. A Virgem usa um vestido candidamente branco e uma fita apertada em sua cintura. Tem os pés descalços e apoia-se sobre uma nuvem que flutua cerca de dois ou trés pés acima do chão. "Reza, por favor, pelos padres e religiosas, e ajuda-me a fazer penitência por eles. Reza por eles como nunca antes rezaste. O Sagrado Coração do Meu Filho sangra de novo por cada padre e religiosa que se perde. O orgulho os afastou do verdadeiro aprisco e a vergonha endureceu os seus corações."
      Antes de desaparecer, Teresita pergunta à mulher: "Bela Senhora, quem sois vós?", ao que ela responde: "Sou tua mãe".
       No dia seguinte, 14, Teresita encontra Nossa Senhora que a espera, com os braços abertos, como se quisesse abraçá-la. A Virgem expressa o desejo de ter aquele lugar abençoado, para lembrar a sua aparição.
        No dia 15, o capelão do Carmelo, o bispo Alfredo Maria Obviar, abençoa o local dos encontros de Teresita com a Virgem. Depois, as religiosas experimentam uma chuva especial de pétalas de rosas, enviada para confirmar a autenticidade das visões. No mesmo dia, a Senhora pede uma imagem consagrada para seu o culto naquele convento, o qual ela quer que se chame de "Carmelo de Nossa Senhora".
       No dia 18, a Virgem Santíssima não aparece, fazendo apenas ressoar a sua voz triste. "Como posso consolar-vos, querida Mamãe Maria?", pergunta Teresita. "Continua rezando e oferece sacrifícios por aqueles que não crêem", responde Nossa Senhora:

"Confiai em mim. Amai-me. Acreditai em que tudo o que digo, porque sou vossa Mãe, uma Mãe amorosa que cuida de todas vós. Meu Filho sofreu por cada uma de vós. Aqueles que duvidam do Seu amor por cada alma do mundo fá-Lo sofrer de novo toda a dor do Calvário – tudo porque Ele muito ama os homens. Quando o Seu Coração sangra, o meu também sangra. Grande foi o meu sofrimento quando nossos olhos se encontraram no Seu caminho para o Calvário. Nossas mãos ficaram separadas por poucos centímetros. Eu quis tocá-Lo, para fazê-Lo sentir que eu estava lá por Ele até Seu último suspiro. Mas Deus não quis assim. Seus braços estavam muito fracos para mover mais um centímetro e tocar os meus. Meditai nisso, e vede o quanto Mãe e Filho trabalharam e sofreram juntos para salvar o mundo. Virá o tempo em que podereis revelar tudo."

      No dia 19, a Mãe de Deus porta duas mensagens importantes. Aos que não crêem, ela diz: "Amo-vos todos e vossa salvação significa muito para mim e meu Filho. Rezai pela graça que precisais para alcançar o Céu". Aos que crêem, ela alerta para a vinda das perseguições: "A tentação vos aborrecerá. Tende coragem para lutar contra o inimigo. Vós sofrereis e sereis ridicularizados. Não temais, porém, porque vossa fé vos levará ao Céu. Lembrai-vos que foi o amor que deu a Jesus a força até a Sua morte no Calvário."
     No dia 20, palavras especiais são dirigidas à Irmã Teresita:

"Minha pequena, a palavra Fiat significa um sacrifício doloroso. Também significa desapego do que gostamos e de tudo o que é necessário. Isso é dedicação de uma vida inteira; significa uma participação amorosa e solícita no que o meu Filho quer fazer, isto é, a Redenção dos homens. Minha resposta ao anjo é de grande valor espiritual para a humanidade. 'Faça-se em mim' é uma completa entrega de mim mesma ao que Deus quis. É um compromisso a salvar e abraçar amorosamente o mundo. Minhas filhas no Carmelo de Lipa são chamadas a se unirem a esse compromisso por meio da penitência e do sacrifício para a salvação do mundo. Os pequeninos só podem oferecer o que têm. Ainda que pequenas, essas coisas, quando feitas com amor, são muito agradáveis ao meu Filho."

     O pedido formal de entrega das carmelitas é feito no dia 24, quando Nossa Senhora manifesta às suas filhas o desejo de que se consagrem totalmente a ela, pelo método espiritual de São Luís Maria Grignion de Montfort. "Quero que vos consagreis a mim no dia 7 de outubro e que vos torneis minhas amadas escravas", ela diz.
      Por fim, no dia 26, em sua última visita, Maria Santíssima faz um precioso convite ao amor:

"Minha pequena, diz às tuas irmãs para se amarem umas às outras. Consola-me ver todas vós em uma família – a família de Meu Filho. (...) Sede boas, simples, humildes e obedientes. Mas, lembrai-vos que o amor está acima de todas essas virtudes que mencionei. (...) Amai muito e generosamente, mas sem pensar no custo. (...) O mais precioso dom a oferecer é o dom de si mesmo – o vosso tudo, sem reservas."

     Antes de partir ao Céu, ela diz: "Sede muito boas, minhas filhas. Eu sou Maria, Medianeira de Todas as Graças". E desaparece.

"Peço aqui o mesmo que pedi em Fátima"

      No dia 7 de outubro, todas as irmãs efetivamente se consagraram à Virgem Santíssima.
      Um mês depois, no dia 5 de novembro, elas testemunharam Teresita sofrendo a paixão de Nosso Senhor. Ao meio-dia, ela perdeu a consciência e teve os braços esticados, como se fosse crucificada, e seus pés assumiram a mesma posição de Cristo na cruz. Ao fim de três horas de agonia, ela abaixou a cabeça e sua associação ao sofrimento de Jesus foi consumada – embora as irmãs achassem que Teresita tivesse realmente morrido.
       Conta-se que Teresita teve outras experiências místicas, como receber a Sagrada Comunhão de um anjo, em ocasiões em que ela, estando doente, não podia participar da Santa Missa, além de ter visões do Sagrado Coração e de muitos anjos e santos, incluindo Santa Cecília e Santa Teresinha do Menino Jesus.
      Maria Santíssima ainda apareceu algumas últimas vezes nas Filipinas, no mesmo ano de 1948. Em sua despedida, no Carmelo de Lipa, ela pediu ardentemente:

"Reza, minha filha. As pessoas não ouvem as minhas palavras. Diz às minhas filhas que haverá perseguições, desordem e derramamento de sangue em vosso país. O inimigo da Igreja tentará destruir a Fé que Jesus estabeleceu e pela qual Ele morreu. A Igreja sofrerá muito. Rezai pela conversão dos pecadores ao redor do mundo. Rezai por aqueles que rejeitam a mim e por aqueles que não crêem em minhas mensagens em diferentes partes do mundo. Estou realmente triste, mas consolada por aqueles que crêem e confiam em mim. Espalhai o sentido do Rosário porque esse será o instrumento para a paz em todo o mundo. Dizei ao meu povo que o Rosário deve ser rezado com devoção. Espalhai a devoção ao Meu Imaculado Coração. Fazei penitência pelos sacerdotes e religiosas. Mas não tenhais medo, porque o amor de Meu Filho amolecerá o mais duro dos corações e meu amor maternal será a sua força para esmagar os inimigos de Deus. O que eu peço aqui é o mesmo que pedi em Fátima. Abençoo esta comunidade de uma maneira muito especial. Tudo isso pode ser revelado agora. Eu vos repito que sou Maria, Medianeira de Todas as Graças. Essa é a minha última aparição neste lugar."

       Ao longo de todo o século XX, a vidente Teresita – bem como todo o Carmelo de Lipa – enfrentou um longo e doloroso caminho até que a Igreja incentivasse o culto a Nossa Senhora Medianeira e definitivamente reconhecesse a autenticidade da sua aparição em Lipa.
      Em setembro deste ano, 67 anos depois da amorosa visita da Virgem às Filipinas, uma nova página é escrita na história do país: no âmbito de suas competências como Ordinário local, o bispo Arguelles reconhece a natureza e os frutos sobrenaturais do evento de Lipa. Este pode ser, também, um passo significativo para a história da Igreja universal, um sinal a apressar a proclamação de mais um dogma mariano: a mediação universal da toda santa Mãe de Deus.
      Enquanto isso não acontece, não nos esqueçamos de cumprir os pedidos de Nossa Senhora; de "aceitar todo sofrimento com amor, gratidão e firme convicção de que essas tentações nos são dadas por Jesus para a nossa santificação". "Quando formos à Missa – recomenda Teresita, a vidente de Lipa –, paremos por alguns momentos para tomar consciência de Jesus que vem a nós pelo Sacramento da Santa Eucaristia. Assim, seremos capazes de negar-nos a nós mesmos e carregar a cruz com Ele – assim, estaremos preparados para nos consagrar ao Imaculado Coração de Maria. Essas são as mensagens dela para o mundo inteiro, para jovens e idosos, para ricos e pobres."



O servo de Deus, bispo Obviar, e as irmãs do Carmelo de Lipa, em 1948. Detalhe para a noviça Teresita, à esquerda do capelão.


São Daniel Comboni - Santo do dia 10 de Outubro

 São Daniel Comboni
Fundou os Padres Missionários Combonianos e as Irmãs Missionárias Combonianas (1831-1881)


       Daniel Comboni era italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de 1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de oito filhos.
       Por causa da condição econômica, enviaram Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos em Verona, quando, então, despertou sua vocação para o sacerdócio, especialmente para a missão da África Central, onde os mazzianos atuam. Em 1854, já formado em Filosofia e Teologia, Daniel é ordenado sacerdote. Três anos depois, recebe as bênçãos dos pais e parte para a África, junto com mais cinco missionários.
      Após quatro meses de viagem, padre Comboni chega a Cartum, capital do Sudão. A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Porém, tudo serve de estímulo para seguir adiante, sem abandonar a missão e o entusiasmo.
      Pela África e seu povo, padre Comboni regressa à Itália, numa tentativa de conseguir uma nova tática para evangelizar naquele continente. Em 1864, rezando junto ao túmulo de são Pedro, em Roma, surge a luz. Elabora seu plano para a regeneração da África, resumido apenas num tema: "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época.
      Padre Comboni passa, imediatamente, à ação, pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia, vai aos reis, bispos, ricos senhores e recorre também ao povo pobre e simples. A missão da África Central precisa de todos engajados no mesmo objetivo cristão e humanitário. Dedica-se com tanto empenho e ânimo, que consegue fundar uma revista de incentivo missionário, a primeira na Itália.
     Além disso, fundou, em 1867, o Instituto dos Missionários, depois chamados de Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Missionárias, mais tarde conhecidas como Irmãs Missionárias Combonianas.
      No Concílio Vaticano I, ele participa como teólogo do bispo de Verona, conseguindo que outros 70 bispos assinem uma petição em favor da evangelização da África Central. Em 1877, Comboni é nomeado vigário apostólico da África Central e, em seguida, é também consagrado o primeiro bispo católico da África Central, confirmação de que suas ideias, antes contestadas, são as mais eficientes para anunciar a Palavra de Cristo aos africanos.
      Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o bispo Comboni morre, em Cartum, em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.
      Chamado de "Pai dos Negros" pelo papa João Paulo II, ao beatificá-lo em 1996, o mesmo pontífice declarou santo Daniel Comboni em 2003. A sua comemoração litúrgica ocorre no aniversário de sua morte.




São Daniel Comboni, rogai por nós.



São Francisco Borja (ou Bórgia) - Santo do dia 10 de Outubro

São Francisco Borja (ou Bórgia) 
1510-1572
Grande devoto à Eucaristia e à Virgem Maria


      Príncipe da Espanha, Francisco nasceu na família dos Bórgia, em português Borja, no dia 28 de outubro de 1510, em Gáudia, Valença.
      Teve o mérito de redimir completamente a má fama precedente desta família desde a remota e obscura época medieval, notadamente em Roma. Ele era parente distante do papa Alexandre VI e sobrinho do rei católico Fernando II, de Aragão e Castela.
      Os Bórgias de então já eram muito piedosos e castos, o que lhe garantiu uma educação esmerada, dentro dos princípios cristãos, possibilitando o pleno exercício de sua vocação de vida dedicada somente a Deus.
      Mesmo vivendo numa Corte de luxo e de seduções mundanas, Francisco manteve-se sempre firme na busca de diversões sadias e no estudo compenetrado e sério.
      Na infância, foi pagem da Corte do rei Carlos V, depois seu amigo confidente. Como não gostava dos jogos, ao contrário da maioria dos jovens fidalgos da época, cresceu entre os livros. Mas abominava os fúteis. Preferia os de cultura clássica, principalmente os de assunto religioso. Esta mesma educação ele repassou, mais tarde, pessoalmente aos seus oito filhos.
      Tinha dezenove anos quando se casou com Eleonora de Castro e, aos vinte, recebeu o título de marquês. Apesar do acúmulo das atribuições políticas e administrativas, foi um pai dedicado e atencioso, levando sempre a família a frequentar os sacramentos e a unir-se nas orações diárias.
      O mesmo tino bondoso e correto utilizou para cuidar do seu povo, quando se tornou vice-rei da Catalunha. A história mostra que a administração deste príncipe espanhol foi justa, leal e cristã. Os seus súditos e serviçais o consideravam um verdadeiro pai e todos tinham acesso livre ao palácio.
      Entretanto, com as sucessivas mortes de seu pai e sua esposa, os quais ele muito amava, decidiu entregar-se, totalmente, ao serviço de Deus. Em 1548, abdicou de todos os títulos, passou a administração ao filho herdeiro, fez votos de pobreza, castidade e obediência e entrou, oficialmente, para a Companhia de Jesus, ordem recém-fundada pelo também santo Inácio de Loyola.
       Meses depois, o papa quis consagrá-lo cardeal, mas ele pediu para poder recusar. Porém logo foi eleito superior-geral da Companhia.
       Nesse cargo, imprimiu as suas principais características de santidade: a humildade, a mortificação e uma grande devoção à Eucaristia e à Virgem Maria.
       Ativo, fundou o primeiro colégio jesuíta em Roma, depois outro em sua terra natal, Gáudia, e mais vinte espalhados por toda a Espanha. Enviou, também, as primeiras missões para a América Latina espanhola. E foi um severo vigilante do carisma original dos jesuítas, impondo a todos a hora de meditação cotidiana.
       Morreu em 30 de setembro de 1572. Deixou como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade.
       Beatificado em 1624, são Francisco Bórgia foi elevado aos altares da Igreja em 1671. Foi assim, por meio dele, que o nome da família Bórgia se destacou com uma glória nunca antes presumida.



São Francisco de Borja, rogai por nós.